Festas de final de ano remetem a renovação, prosperidade, esperança. As pessoas, geralmente buscam confraternizar, repensar suas atitudes, valores, prometem a si mesmas mudanças e conquistas, tanto no lado afetivo como no material.
As promessas de quando começar novo ano realizar objetivos são comuns. Perder peso, trocar de carro, melhorar a casa, conquistar um amor, esquecer alguém que não está mais presente, enfim, um novo ciclo da vida se inicia.
E como esse espírito trazido pelas festas de fim de ano afetam o comportamento das pessoas?
São apontados impactos significativos na vida das pessoas, tanto agregadores, quanto destrutivos. O momento de final de ano trás expectativas em relação ao futuro, aquilo que se conseguiu realizar, assim como daquilo que não se cumpriu.
Acompanhado disso, vem a exploração do comércio: compre, presenteie e comemore, caso não, o que resta?
Essa é a interrogação que algumas pessoas se fazem. As festas de fim de ano remetem a união, mas o que tem sido relatado é uma extrema solidão interna rodeada de enfeites. É comum sentimentos de solidão, orfandade, angústia, tristeza e vazio. Cada pessoa vivencia a passagem de ano conforme sua história de vida, eventos que marcaram, a perda de um ente querido, divorcio, enfim.
É importante que as pessoas repensem o sentido que as festas de final de ano representam nas suas vidas. As significações pessoais acerca da finitude e início de um novo ano colaboram com as manifestações dos sentimentos gerados nessa época do ano.
Uma forma de comemorar sem impactos destrutivos as festas de final de ano é celebrar o amor e a fraternidade de forma sensível, sem apelar para compra de presentes para mascarar sentimentos vazios. Ser feliz, amar verdadeiramente, dar importância as pessoas queridas para si não somente numa data especifica, mas durante toda sua vida.