Somos fruto de uma sociedade patriarcal que dita regras e papéis a homens e mulheres.
O casamento foi estruturado a partir disso e, sem considerar as características individuais de cada um, não mais condiz com a realidade atual.
Os valores culturais estão em transição e o casamento homossexual é uma das principais mudanças, em que o afeto se sobrepõe ao da reprodução. A família está ampliando sua configuração, cada vez mais tem crescido o número de mulheres chefes de família, de pessoas escolhendo ficar solteiras, além da própria tecnologia avançada, transformando a vida das pessoas e oportunizando a crescente transformação que se está vivendo hoje.
E as diferenças entre homens e mulheres tão discriminadamente estereotipadas, como identificar esses papéis?
Bem, estamos caminhando para que essas diferenças homem-mulher e seus papéis fiquem atrelados a questões pessoais de personalidade. Assim, um homem pode ser sensível, demonstrar suas emoções, perdoar uma infidelidade se assim desejar, aceitar o destaque profissional da mulher e também que ela ganhe mais que ele. De mesmo modo, a mulher pode escolher não ter filho, casar ou não, ter uma vida sexual ativa com mais de um parceiro, poder dizer não a violência conjugal, ter iniciativa na relação, dar preferência ao investimento na carreira.
Características antes tão demarcadas pela cultura, que atribuía papéis conforme o sexo de maneira desigual na relação entre o feminino e o masculino, sem privilegiar um ou outro, porque ambos eram aprisionados, pois sofriam de maneiras diferentes. Ao homem cabia o poder, a iniciativa, a força, enquanto que para a mulher a obediência, a fragilidade e a passividade.
O que hoje um espera do outro na relação?
Tenho percebido em meu consultório que algumas mulheres esperam que o homem desempenhe a função do papel construído nesses moldes patriarcais, de provedor. Enquanto que os homens sofrem por não mais dar conta dessa idealização de sua figura e temem não encontrar a figura idealizada da mulher que cuida e zela por eles.
A idealização leva a frustração!
Resultado disso: Ambos sofrem com desentendimentos, criando um enorme vazio existencial. Os sintomas disto são incansáveis buscas sem nada encontrar. É o que se vê na busca pelo corpo perfeito, carros caros, consumismo desenfreado, estereótipos criados a serviço da vaidade que não leva a nada, só a frustração e descrença no amor.
Como o relacionamento dá certo nos dias de hoje?
Homens e mulheres buscam realização pessoal em suas vidas, traçam objetivos e seguem em busca de parceiros que possam se complementar nas diferenças e se unirem das similaridades. Esse é o jeito mais almejado por ambos para quê uma relação dê certo. A relação de respeito e mutualidade tem sido mais a opção das pessoas, em detrimento de uma relação de dependência e com princípios deterministas do que um deve e o outro pode. O sentido dessa relação em suas vidas tem peso maior na escolha da pessoa amada.
Vejo sob uma ótica positiva as relações amorosas nos tempos atuais, apesar de ainda, é claro, haver resquícios de uma cultura retrógrada e estereotipada. Porém, cada vez mais isso se torna exceção. Para isso, é importante que as pessoas ressignifiquem e revalorizem seus conceitos e valores. O autoconhecimento é uma forma disso.
O MAIS DIFÍCIL É DAR O PRIMEIRO PASSO…
Permita-se o autoconhecimento, você vai se surpreender com o que descobrirá!
Permita-se o autoconhecimento, você vai se surpreender com o que descobrirá!
GISELE SODRE – Psicóloga e Acupunturista
scologi@gmail.com | (48) 9932-0955
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