Certos padrões cognitivos são responsáveis pela tendência a repetição de situações que causam sofrimento. Não necessariamente se tem uma patologia psicológica, como por exemplo, depressão, síndrome do pânico. Porém, estar com um desconforto emocional persistente, que muitas vezes são vagos, é impeditivo para que se leve uma vida plena e saudável.
Muitas vezes, racionalmente as pessoas não encontram um motivo específico por não se sentirem felizes. A felicidade é uma construção pessoal, singular, que se inicia na infância.
“O que perturba o ser humano não são os fatos, mas a interpretação que ele faz destes.” (Epitecto, século 1 d.c)
Assim as pessoas interpretam o mundo, cada qual atribui a ele seu colorido emocional ou o preto e branco. A forma como cada pessoa interpreta as situações e acontecimentos influenciará a forma como irá reagir e se comportar perante a vida. Os fatos, como são interpretados, carregam consigo um pouco da história de cada pessoa. Decorre–se então a frustração, melancolias, enredos dramáticos, ansiedade, oscilações de humor, descontentamento, rotulações e generalizações.
Cada pensamento influencia determinado comportamento, e isso pode ser tomado de consciência e modificado. Se mudar o modo de pensar, consequentemente se irá alterar a resposta.
A teoria cognitivo comportamental trabalha na identificação e reestruturação dos níveis de cognição de pensamento automático (são espontâneos); crenças intermediárias (modo como se vê no mundo e reage a situações); e crenças nucleares (tem origem na infância, a camada interna da personalidade).
Através da conceitualização cognitiva a psicoterapeuta terá como compreender as razões que levaram a pessoa ao consultório que são impeditivos para uma vida psicologicamente saudável. Assim, compreender como a pessoa se estruturou para seguir a vida desde a infância até a vida adulta e, a partir dessa construção, elaborou crenças distorcidas da realidade que a faz interpretar a vida.
Por exemplo, uma mulher que se relaciona repetidamente com homens que a agride, trai e a faz sofrer, pode criar uma crença de que todos os homens são assim e os que não são, não se interessam por ela, ou seja, não tem sorte no amor. Essas distorções alteram as emoções, o comportamento e até a fisiologia da pessoa.
Pensamentos derrotistas tendem a se tornarem uma verdade a medida que cada experiência comprova que é isso mesmo e nada pode ser feito para ser modificado. Então a pessoa perde o controle do curso da sua vida e tudo parece ficar mais difícil.
Mas, com o tratamento psicológico adequado, tudo pode ser diferente, é devolvido a autoria de sua própria história. Não se esta a mercê da sorte ou azar.
Uma série de componentes e técnicas são utilizados como instrumento para promover a psicoeducação, autonomia, identificação de distorções cognitivas, treinamento de habilidades sociais e resolução de problemas, e o autoconhecimento.
A felicidade é um recurso pessoal e intransferível, portanto, depende de você.
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