Como lidar com as festas de fim de ano sem sair de mal humor
” o evento é uma vez ao ano, mas o rancor dura os 365 dias”.
Pós pandemia as famílias este ano estarão mais próximas, para algumas pessoas isso é um sinal de alerta. Por incrível que pareça é sempre uma demanda que aparece nos atendimentos na véspera das festas. As pessoas procrastinam entre ir ou não, devido a pressão do grupo familiar acabam cedendo e já saem de casa armados, esperando tal comentário. Pense que este ano pode ser diferente e você se sair bem
É comum, as pessoas sob a influência de forte emoção, terem seu repertório de habilidades comunicacionais diminuída. Situações em que se vivencia raiva, estresse ou pressa devido a uma urgência, dependendo do modo como você se comunica com as pessoas ao seu redor pode favorecer ou dificuldades seu êxito em ser atendido na sua necessidade.
Algumas considerações podem te ajudar na hora de reformular o modo como expressar se e ouvir as pessoas. Para isso quanto mais familiarizados se estiver para essa auto-observação, mais será possível aquele “jogo de cintura” diante das situações embaraçosas.
Aprendemos, em interação com o ambiente, ampliar e aperfeiçoar um repertório de respostas que tendem a se cristalizar com o tempo. Nas relações sociais, os comportamentos automáticos passam a operar sem que se tornem conscientes. As pessoas, geralmente, quando se percebem já falaram daquele jeito, de modo que magoam pessoas ou criam inimigos, sem perceberem.
Algumas falas como “eu sou assim mesmo”, “quando eu me estresso sai da frente” “é porque não me pegou no dia tal, senão ia ver só” – relatos como esses já prontos revelam o quanto pode ser tornar agressivo uma situação.
Com agressividade as coisas já piora por si só, as vezes de um copo d’água pode se fazer uma tempestade e depois as consequências serão bem ruins. Isso pode acontecer mesmo até nas melhores ocasiões, como nas festas de fim de ano. Mas, algumas dicas poderão te ajudar diante de situações mais diversas e você ter uma reposta diferente do que tem emitido até então de forma mais consciente e assertiva.
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Aprenda a reconhecer sua emoção – a raiva nos impulsiona ao movimento – mas, não é boa conselheira. Se você quer atacar ao outro pense que ele também irá se defender.
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Acolha sua emoção, assim conseguira controlar o tom de voz, as sensações desconfortáveis da raiva amenizarão se você permitir se acolher
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Aprenda a ouvir e ser ouvido, se todo mundo falar ao mesmo tempo será criado um espaço de disputa e assim um cenário violento torna se fácil
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Julgamentos como “essa pessoa não presta” “isso aconteceu porque sempre foi incompetente” – essas frases evidenciam depreciação e rotulação e não ajudam em nada em uma conversa.
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Imperativos como “você tem que” “deveria ter feito” “não é mais que sua obrigação” – não são empáticos e mobilizam a defesa das outras pessoas que geralmente, dependendo do tom da conversa tendem a ser recíprocos na agressividade.
Torne se consciente ao apropriar se de seus pensamentos, sentimentos e ações. Não deixe que assumam o controle por você, principalmente daqueles que já conhecem seus pontos fracos.