O videogame exerce forte poder atrativo para pessoas de todas as idades, embora os adultos, tenham se dedicado boa parte do seu tempo como lazer.
Na fase adulta, a pessoa precisa responder as expectativas do grupo social a qual pertence, mas nem sempre interage com seus Grupo de iguais, isso parece fazer diferença nos jogos online. Não há barreiras da informalidade, perguntas sobre a vida pessoal, embora possa se conversar sobre quase tudo, há predominância de interagir com pessoas de todos os lugares, nível social de maneira de igual pra igual.
O caráter informal dos jogos online prendem a atenção dos adultos, além de afastar preocupações do cotidiano real. Algumas vezes preferem estar conectados com pessoas longe do seu dia a dia, por proporcionar divertimento e descontração, que com pessoas a sua volta. Não é apenas o jogo, mas o contexto que muda. Muitos adultos jovens estão insatisfeitos com sua vida real e, para alguns os games tem sido uma saída como “um jeito genuino” de interagir sem pressões sociais pertinentes a fase adulta. Assim usufruem, a moratória inventada para os adolescentes pelo mundo do adulto, pelas tecnologias em seu espaço virtual.
O tema dos videogames referem se aos interesses do seu público que seleciona o que mais lhe agrada, pode se aventurar nas mais esferas de risco e perigo e claro, sem consequências da vida real – assim brincam os adultos. Assim temos várias possibilidades de risco não vividos na vida real como por exemplo, dirigir em alta velocidade e não receber multas e perder a habilitação e também, se envolver em acidentes graves. Outros exemplos como dinheiro, fortuna e sexo são experienciados e tem como mediador os jogos online, que nada mais são que a expressão da rede de significados culturais.
Segundo o Díez (2004) os conteúdos de videogames atendem a população adulta masculina e seus conteúdos estão voltados para atender a esta clientela, por isso é tão expressivo o machismo e violência – o que culturalmente seria o estereótipo de homem (reforçado pela cultura). A onipotência masculina poder “tudo” pela força tem sido formador nas amizades em grupos masculinos. Seria um socializador com viés de gênero?